Por Cristiane Boar – Comunicação VPPCB
Pesquisadores da Fiocruz participaram no início de agosto do 7º Worldleish, Congresso internacional sobre Leishmaniose, em Cartagena, na Colômbia e apresentaram suas pesquisas, além de discutirem resultados na área. O Worldleish é o mais importante evento mundial sobre o assunto e acontece a cada quatro anos e para mostrar as realizações da Fiocruz e fortalecer ainda mais a troca com outros pesquisadores do Brasil e do mundo, o Fio-Leish, que faz parte do Programa de Pesquisa Translacional (PPT), da Vice-presidência de Pesquisa Coleções Biológicas (VPPCB), montou um estande no encontro durante os seis dias de evento que permitiu a integração nas mais diversas áreas como diagnóstico, tratamento, pesquisa clínica, vetores, hospedeiros reservatórios, epidemiologia e outras.
A coordenadora executiva do PPT, Ana Paula Cavalcanti, destacou a importância do estande da Fiocruz no evento. “O World Leish é como uma copa do mundo para cientistas que trabalham com as leishmanioses, nossa intenção com esse espaço foi propiciar integração dos pesquisadores e assim estamos alinhados com os objetivos da Fiocruz, gerando conhecimento e fomentando parcerias”.
Sinval Brandão, pesquisador do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco) e um dos coordenadores do Fio Leish, explicou que promover a Fiocruz nesse evento é essencial para a continuidade do trabalho. “Há muitos anos participamos dos encontros do Worldleish e além do nosso trabalho em mesas redondas, palestras e posters dos estudantes, o estande da Fiocruz mostra a estruturação da nossa Rede Fio-Leish e nosso desempenho no enfrentamento das leishmanioses no Brasil”.
A participação de profissionais de várias unidades Fiocruz no congresso é uma demonstração de força do trabalho realizado pela Fundação, como ressalta Camila Indiani, pesquisadora do Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia), também coordenadora do Fio-Leish.
“Esse encontro permite que os cientistas possam conhecer a nossa casa e nossa contribuição nessa área e trazemos ideias de projetos e pesquisas e como está o andamento em diferentes unidades e como temos alcançado resultados com investimentos e inovação”.
A coordenação do Fio-Leish preparou para passar no estande um vídeo institucional que conta a história do início do estudo das Leishmanioses na Fiocruz, no início do século XX e um folder com atualização dos trabalhos. Para Elisa Cupolillo, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), esse material amplia o alcance do trabalho.
“Nós da coordenação do Fio-Leish entendemos que levar esse resultado para um evento desse porte traz muitos benefícios, pois internacionalmente a Fiocruz é uma referência para o estudo das Leishmanioses e cada vez mais ampliamos nossas parcerias com outras instituições”.
A Rede Fio-Leish realizará a retomada de seus encontros de 5 a 7 de outubro no Palácio Itaboraí, em Petrópolis.